sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A flor da honestidade

Eleições chegando... E aí pessoal, já sabem em quem votar?
Não se deixem levar pelo "vou votar no menos pior". Se nenhum dos candidatos te convenceu com suas propostas, não vote em nenhum. É um direito seu.
Se todos fizéssemos isso, creio que evitaríamos a eleição de muitos porcarias... Mas eleições à parte, compartilho com vocês uma história que acho linda, que fala sobre a honestidade... Que possamos sempre cultivar essa flor, independente do meio em que estivermos!

Beijocas pra todos!


Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.

Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de ser sua esposa. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.

Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.

Ao chegar em casa contou à jovem e desesperou-se ao ver que ela pretendia ir à celebração, indagando preocupada:

_ Minha filha, o que você fará lá ? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne esse sofrimento uma loucura.

E a filha respondeu:

_ Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, e isto já me torna feliz.

Na hora marcada, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.

Em determinado momento, o príncipe anunciou o desafio:

_ Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.

A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo.

O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Mas passaram-se três meses e nada surgiu.

A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido, Dia após dia. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.

Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, no prazo combinado, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.

Na data e hora marcada, lá se apresentou, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas cores e formas. A jovem ficou admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.

Finalmente, chegou o momento esperado e o príncipe passou a observar a flor trazida por cada uma das pretendentes, com muito cuidado e atenção. Após analisar todas elas, ele anunciou um resultado surpreendente, indicando a bela mas humilde jovem, do vaso vazio, como sua futura esposa.

O público presente, perplexo, quis saber o motivo, afinal, o desafio previa que se casaria com a moça que lhe trouxesse a mais bela flor e ele escolhera, justamente, a que não cultivara flor alguma.

Então, calmamente, o príncipe esclareceu:

_ Esta jovem foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: A Flor da Honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.

domingo, 5 de setembro de 2010

Brincar!

Domingo passado fiz uma visita a dois abrigos de crianças... E como me diverti com elas!
Brinquei, brinquei, brinquei... Até em escorregador desci! E ganhei duas marcas roxas nas pernas, por conta de umas pancadas... Heheheh...
Essas visitas são mensais, e quando não posso ir por algum motivo, dá um aperto no peito.
Esse trabalho, muitas vezes, me faz questionar: por que será que quando crescemos, nos esquecemos de brincar? De levar a vida de uma maneira mais leve, menos sisuda, assim como fazem as crianças?
Esquecemos de sorrir, de desculpar o colega, de nos divertir... Assim como fazem os pequenos.
Vocês podem ficar pensando: ah, mas isso é por conta das responsabilidades que a vida nos dá. É trabalho, é família, blá, blá, blá... O que em partes, creio que seja verdade. Mas também acredito que essas coisas não devem ser nossas limitadoras, a nos impedir de viver melhor conosco mesmo e com os outros.
E aí, já brincou hoje? Sozinho, com seu filho, com sua esposa, com seus pais, amigos? Já sorriu? Já fez alguém sorrir? Não deixe passar a oportunidade!

Beijocas!